O líder tem um papel fundamental em momentos de crises. Cabe a ele ter uma percepção realista da situação vivida pela organização que representa, e ajudar na construção de soluções para que os desafios sejam superados, sem gerar um clima de extrema tensão e desespero.

Ele precisa sensibilizar o seu time para que as pessoas possam contribuir com o que elas têm de melhor, e desta forma, ter atitude ativa quanto a aumento de produtividade, à inovação e à resolutividade diante de situações ainda não vivenciadas pelo time. Cabe a ele gerar estímulo para que as pessoas continuem engajadas e trabalhando em equipe em prol da construção de caminhos melhores para todos.

Nestes momentos, o líder não deve silenciar. Ele deve promover a comunicação clara, objetiva e sincera da situação atual e, paralelo a isso, também gerar esperança de dias melhores, mas não através de uma atitude passiva, e sim percebendo-se responsável pela mudança de cenário e contribuindo ativamente para a construção de um futuro mais promissor.

A organização espera que o líder saiba conduzir bem a sua equipe, sem que esta se desespere e diminua muito a sua produtividade, pois possivelmente é o momento em que mais precisa de um alto rendimento. A equipe por sua vez, espera do líder alguma resposta, orientação, apoio para saber como lidar com a nova situação vivenciada. Se o líder se cala, se afasta ou deixa de agir de forma efetiva, a equipe reage negativamente à esta situação, e os resultados podem ser bem impactantes, desde a redução da produtividade, erros constantes (em função da preocupação existente), disputas internas para garantir a sua posição de trabalho, até mesmo a perda de bons profissionais pois estes podem entender que não vale à pena investir na empresa, e que já que são bons profissionais, sentem-se suficientemente bons para buscar outros caminhos profissionais.

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